sábado, 23 de dezembro de 2017

Livro Paraná Clube A Década de Ouro E A Volta À Série A

Escrito à medida em que os fatos que testemunha iam acontecendo, o livro Paraná Clube – A Década de Ouro E A Volta à Série A -, narra as maiores conquistas do Tricolor da Vila ao longo dos anos de 1991 a 2000 e salta para 2017 de maneira extremamente fiel e apaixonada.
Seu autor fez história na crônica esportiva de Curitiba, trabalhando desde os 14 anos de idade no rádio, televisão e jornais da cidade. Josias Lacour é um ícone do nosso jornalismo esportivo e revela em seu livro que entrou para a comunicação com a finalidade de defender e exaltar seu time de coração.
O livro, de 164 páginas, foi lançado esta semana (19/12/2017)  em um evento que reuniu centenas de pessoas no Centenário Bar Stuart na Praça Osório. Lá estiveram ex-jogadores, jogadores atuais, dirigentes, treinadores e em especial os torcedores do Paraná Clube.
A Década de Ouro E A Volta à Série A traz em suas páginas fatos e fotos coloridas que retratam a época em que o Paraná Clube foi o grande Papa-títulos do futebol paranaense, conquistando seis campeonatos estaduais e completando com dois títulos nacionais.
Os personagens da época prestaram depoimentos emocionados ao escritor que testemunhou todas as conquistas tricolores ao longo dos anos, acompanhando in loco os treinamentos, os jogos, as viagens que marcaram uma geração. Serginho Prestes, craque que brilhou intensamente com a camisa 11 do Tricolor da Vila e atualmente é comentarista de rádio, escreveu o prefácio dessa obra literária.


 Foto 1: Josias Lacour e Fernando Miguel. Foto 2: Josias Lacour, Luciano Simm, Ageu, Fernando Miguel e Emerson Chris. Foto 3: Josias e Emilia Lacour. Foto 4: Josias e torcedores do Paraná Clube. Foto 4: Josias autografando o livro. Foto 5: Torcedores em fila esperando pelo autógrafo de Josias Lacour. Foto 6: A capa do Livro Paraná Clube A Década de Ouro E A Volta à Série A. Foto 7: O autor e os ex-jogadores Sergio Luis, Marcão, Rossano, Ageu e Luciano Simm. Foto 7: Josias Lacour autografando seu livro. Foto 8: Josias, torcedores e torcedor Paranista com o livro em mãos. Foi uma festa memorável no Centenário Bar Stuart em Curitiba.









Bastidores das conquistas também são revelados neste livro que é o quatro escrito pelo  jornalista-radialista-professor e escritor Josias Lacour.  Mais informações pelo telefone (whatsapp) 41 99603-1453.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

PALMEIRAS É O PRIMEIRO CLUBE DE SÉRIE A A RECEBER O LIVRO DO ACP CAMPEÃO DE 2007

Josias Lacour, autor do livro ACP – A Primeira Década da Maior Glória, aproveitou a estada da delegação da Sociedade Esportiva Palmeiras em Curitiba para o jogo com o Coritiba, na sexta rodada do Campeonato Brasileiro, e promoveu a entrega de um exemplar de sua obra ao Diretor de Maketing e ao Supervisor do Verdão. O evento aconteceu na manhã de hoje (07/06/2017), no Hotel Bourbon.
Os dirigentes palmeirenses agradeceram pelo presente e anunciaram que ainda hoje, no retorno da comitiva à capital paulista, o livro estará exposto no Museu do atual campeão brasileiro.
“Vou ler com especial atenção a história de um time pequeno, do interior, que conseguiu superar os bichos-papões do Paraná e levantar a Taça de Campeão. A impressão inicial que tenho é de um livro luxuoso, com fotos expressivas e depoimentos interessantes. Parabéns pelo esmero da obra que, com certeza, ocupará lugar de destaque em nosso museu”, assegurou Eduardo Silva, Diretor do Departamento de Marketing do Palmeiras.


Serviço: O livro que conta a trajetória da conquista do título inédito de Campeão Paranaense obtido pelo ACP está à venda, em Paranavaí, na Banca do Tanaka e na ACIAP ao preço de R$ 70,00.
Foto 1: Momento em que Josias Lacour entrega o livro do ACP ao supervisor do Palmeiras, Léo Piffer.



Foto II: Eduardo Silva, Josias Lacour e Léo Piffer posam com o livro ACP – A Primeira Década da Maior Glória.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Ademir da Guia, mais Divino do que Nunca


Uma das coisas mais gratificantes que tive quando do lançamento do livro ACP - A Primeira Década da Maior Glória, realizado no dia 20 de maio de 2017 na acolhedora cidade de Paranavaí, foi reencontrar Ademir da Guia. O Divino da Academia continua sendo uma pessoa simples, tremendamente acessível, atenciosa e carinhosa com todos. Tive o prazer de ver o Divino jogar, ou melhor, dar show, promover espetáculo. Sim, ele foi um craque na verdadeira acepção da palavra. Mostrava uma intimidade com a bola impressionante. Hoje, aos 75 anos de idade, ele ainda se apresenta. Continua exibindo um glamour todo seu, encantando platéias, antigas e contemporâneas. Que Deus o conserve assim por muitos e muitos anos, notável e interminável Ademir da Guia.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Autor do livro do ACP esteve no calçadão da Getúlio Vargas

Reproduzo aqui a matéria do Conceituado Diário do Noroeste, de Paranavaí, repercutindo o lançamento do Livro ACP - A Primeira Década da Maior Glória - ocorrido na acolhedora cidade de Paranavaí.



O jornalista curitibano Josias Lacour, autor do livro “A Primeira Década da Maior Glória”, esteve neste sábado no calçadão da Rua Getúlio Vargas, em Paranavaí, comercializando e autografando a obra. O livro revive a conquista do título de campeão paranaense/2007 pelo Atlético de Paranavaí.
“A receptividade do paranavaiense está sendo muito gostosa e agradável. Estou muito feliz em estar aqui, compartilhando este momento que é histórico, não apenas para Paranavaí como também para o futebol paranaense. Houve uma união muito forte em toda a cidade e região Noroeste com o Atlético Clube Paranavaí e o resultado foi a conquista em 2007 do título paranaense, que agora está sendo revivida e a cada momento a gente sente a emoção das pessoas ao conhecer o livro, e ver o trabalho que realizamos. Isto é muito gratificante para nós”, disse Josias, que já foi agente de Adriano Spadotto e do atacante Edenilson.
Foi Adriano Spadotto quem o convidou para escrever o livro. “Uma vez jornalista, sempre jornalista. Me convidou para retratar a história em um livro, e eu fui colhendo depoimentos, o resultado foi este, um livro com 120 folhas, totalmente em cores e fotos em alta definição, com depoimentos inéditos, e a cada linha que você ler você remonta ao ano de 2007 e revive novamente os momentos memoráveis”.
O livro estará disponível na Banca Tanaka (calçadão) no valor de R$ 70,00. Foram impressos mil exemplares.

PARANÁ CLUBE, como na Década de Ouro


Galera, ainda estou no Couto Pereira, palco do nosso primeiro título de Campeão, há 26 anos. Definitivamente volto ao passado e reencontro meu time jogando como grande, como um dos maiorais do futebol brasileiro, encantando sua vibrante torcida, não tomando conhecimento do poderio do adversário. Esta noite de 24 de maio me remete às noites dos anos 94/95/96 quando o Paraná reinava absoluto, era o único representante do Paraná na Série A do Campeonato Brasileiro. Foi assim que o time se portou ao implacar 3X2 no Atlético Mineiro, de Robinho, Fred, Elias e Cia. O canto de "explode coração na maior felicidade, é lindo o TRICOLOR contagiando e alegrando esta cidade" ecoa maravilhosamente em meus timpanos. É isso aí, Paraná, estava na hora de nos devolver a esperança. Agora, mais do que nunca, estou convencido de que este é o ano da virada, da volta por cima. Eu acredito.
E que o Biteco continue brilhando, como brilhou esta noite.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Livro do ACP à venda pela Internet!!!

No dia 6 de maio de  2007 o Vermelhinho do Fim da Linha superou os chamados grandes times do futebol paranaense e conquistou a Taça de Campeão. Foi a Maior Glória dessa tradicional equipe do Noroeste do Estado. A história daquela inédita conquista virou livro. Uma obra especial, com capa dura, logo do clube em relevo e 128 páginas de pura emoção com depoimentos e reportagens exclusivas. Os personagens, bastidores, detalhes de cada jogo, estão nas páginas coloridas, ilustradas por expressivas fotos, desta que é minha nova contribuição para a Literatura Esportiva Brasileira.
A venda pela Internet tem preço promocional de R$ 50,00, pois o preço do livro é R$ 70,00. A entrega dos exemplares será feita na tarde de 20 de maio, antes do jogo comemorativo, reunindo os Campeões Paranaenses e o Palmeiras/Master no Estádio Waldemiro Wagner.

sábado, 29 de abril de 2017

Meninos, eu vi!!!

Neste domingo (30 de abril de 20017), 40 anos depois, Corinthians e Ponte Preta voltam a decidir o Campeonato Paulista.
Em Outubro de 1977 eu tinha menos de 20 anos de idade. Era um jovem e idealista repórter, iniciando carreira no rádio. Trabalhava na Rádio Clube Paranaense, então a maior e mais tradicional emissora do Paraná. Todos desejavam fazer parte de seu quadro de funcionários. Integrar sua equipe esportiva, então, era um privilégio. Afinal, a poderosa B2 estava em todas. E empunhar seus microfones era coisa para quem tinha talento. Pois eu fazia parte da seleta equipe, liderada por Munir Calluf (já de saudosa memória).
Quando fui escalado para trabalhar na histórica final do Campeonato Paulista daquele ano, senti-me valorizado. Cobrir a final do Paulistão, em três jogos envolvendo o time de maior torcida do Brasil, que ansiava pelo título de Campeão há 22 anos, era o máximo para um repórter jovem e impetuoso como eu.
Pois lá fomos nós - eu, o narrador Wilson França e o também repórter Paulo Mosimann (o Foguetinho) – para a capital Paulista. Passamos a semana toda por lá. Entre um jogo e outro, fomos a Uberaba, abraçar o amigo Lori Sandri (também de saudosa memória), então iniciando carreira de treinador e comandando o Colorado do Triângulo Mineiro.
A decisão do título Paulista em 1977 foi em três jogos, todos realizados no Estádio do Morumbi.
O Corinthians chegara àquela final depois de uma arrancada histórica nas quatro últimas rodadas da fase classificatória, na qual venceu os quatro compromissos que tinha.
A Ponte Preta, brilhantemente dirigida por Zé Duarte, tinha mais time. Em suas fileiras, brilhavam o Carlos, os zagueiros Oscar e  Polozzi, o meias Marco Aurélio e Dicá e goleador Rui Rei.



Na primeira partida, deu Corinthians 1X0. Na segunda, o Timão saiu vencendo, mas permitiu a virada da Macaca por dois a um. Nesse jogo, foi registrado o maior público da história do Estádio do São Paulo: 138,032 torcedores, maioria esmagadora era da Fiel torcida.
Foi necessária a realizada da terceira partida. E somente aos 37 minutos do segundo tempo, após um bate-rebate dentro da pequena área é que Basílio chegou às redes, decretando a segunda vitória do Timão na decisão e a consequente conquista do título.
A festa foi estrondosa. Lembro que para voltar do estádio ao hotel onde nos hospedamos, demoramos quase toda a madrugada.
Foi maravilhoso viver aquele momento histórico. Revivê-lo agora, 40 anos depois, leva-me a voltar àqueles tempos de um futebol alegre e descontraído, com muito mais espaço para se jogar, com esquemas táticos espetaculares e com emoções muito mais fortes do que as atuais.
Ficha Técnica da Final de 40 anos atrás:

Data: 13/10/1977 
Torneio: Campeonato Paulista 
Local: Estádio do Morumbi - São Paulo/SP 
Público: 86.677 
Árbitro: Dulcídio Wanderley Boschillia 
Cartões vermelhos: Rui Rei, Geraldão e Oscar 
Corinthians: Tobias, Zé Maria, Moisés, Ademir e Wladimir; Ruço, Basílio e Luciano; Vaguinho, Geraldão e Romeu. Técnico: Oswaldo Brandão 
Ponte Preta: Carlos, Jair, Oscar, Polozi e Ângelo; Wanderlei, Marco Aurélio e Dicá; Lúcio, Rui Rei e Tuta (Parraga). Técnico: José Duarte 
Gols: Corinthians - Basílio (37min do 2º tempo).

quarta-feira, 15 de março de 2017

A volta do goleiro-assassino




Movidos pela sede de justiça, considerando que a condenação tem que ser eterna e em todos os níveis, acreditando que lugar de bandido é na cadeia, jogando no lixo a necessidade de re-socialização, contrariando princípios cristão e humanos,  alimentando a hipocrisia, alguns setores do futebol brasileiro estão caindo de pau no Boa Esporte, incipiente clube do interior mineiro, pelo fato de seus dirigentes terem contratado o goleiro Bruno.
Ex-presidiário, protagonista de horrendas cenas de homicídio da mãe de seu filho, até então tido como ídolo do Flamengo, clube da maior torcida do país, Bruno encontra-se provisoriamente solto (é preciso lembrar que ele pode ter que voltar ao presídio a qualquer momento), e ganha a oportunidade que outros milhares de goleiros gostariam de ter. Goleiros que nem de longe apresentam os mesmos antecedentes criminais do famoso personagem, mas que gostariam de receber uma chance de inserção no limitado mercado de trabalho (especialmente no tocante à posição de goleiro, onde há lugar apenas para dois ou três em cada clube) que de repente se abre ao Bruno, nem bem ele saiu do presídio.

As perguntas que não querem calar são estas: Bruno, com o histórico violento que tem, merece a chance que o Boa Esporte está lhe dando?  Quem foi capaz de seqüestrar, esquartejar e dar fim ao corpo da mãe de seu único filho encontra-se emocionalmente preparado para desempenhar bem a função de goleiro em um time de futebol? Até onde vale a pena o clube correr riscos de comprometer sua imagem e perder apoio publicitário nesse polêmico caso?

Vamos por parte. No futebol, assim como em outros segmentos da sociedade, Bruno não é caso único de violência. Portanto, se outros violentos também estão no mercado de trabalho, por que ele deveria ficar de fora? Quanto à questão emocional ou psíquica, só quem pode avaliar seu real potencial são os especialistas desses campos. No tocante aos riscos de imagem, o Boa Esporte já está perdendo alguns patrocinadores, mas tem recebido uma compensação que não teria se usasse o dinheiro do patrocínio para conquistar os espaços que agora a grande mídia, inclusive os blogueiros  como eu, estão lhe cedendo de forma gratuita. Assim, no aspecto mercadológico, o Boa Esporte tem muito mais a ganhar com Bruno do que sem ele. Além do mais, os dirigentes do clube o estão contratando para jogar, não para se casar com uma de suas filhas. Fosse este o caso, certamente pensariam mais e melhor antes de assumirem os riscos.
Num meio em que basta haver um clássico para se instaurar o caos social, com quebra-quebra, depredação de patrimônio público, espancamentos, e assassinatos, é um contra-senso decretar a condenação ao trabalho a Bruno sob a alegação de que ele é um assassino cruel. Sobretudo porque o fato de ele voltar a jogar não significa dizer que estará livre da condenação judiciária, que pode demorar – como de fato demora em nosso Brasil-, mas virá. Deixemos o goleiro-assassino trabalhar. Ou será que este é o primeiro caso de prisão perpétua no Brasil? Afinal, se Bruno está em liberdade, mesmo que provisória, que desfrute dela.
Por fim, que a galera use o direito de chamá-lo de assassino sempre que ele aparecer para jogar.

Em tempo: o enorme espaço que a grande mídia tem oferecido a Bruno desde que ele deixou a prisão, o transformaram em celebridade. Um reflexo disso são as selfies que crianças e famílias tiraram com ele ontem e que estão estampadas na edição de hoje do conceituado jornal Folha de São Paulo.